Ignacio Ruglio, presidente do Peñarol, enviou um comunicado à imprensa uruguaia na noite de segunda-feira (29/10). Ele declarou que lutará junto à Conmebol para garantir a presença da torcida do Peñarol no jogo contra o Botafogo, que acontece nesta quarta-feira, pelas semifinais da Libertadores.
Ruglio fez uma afirmação falsa ao dizer que o Botafogo criou um “clima de guerra” no Rio de Janeiro. Segundo ele, a torcida do Botafogo atacou famílias com crianças e mulheres nas proximidades do estádio antes e depois do jogo, em uma área que deveria ser segura.
“Nos reuniremos às 8h45 via Zoom com o conselho diretor do Peñarol. Juntos, pediremos nosso direito de jogar com nossa torcida. Essa mesma torcida, que foi alvo de ataques em zonas liberadas (com vídeos que provam isso) e que não provocou o ambiente hostil da semana passada”, escreveu Ruglio.
Ele esclareceu que a decisão de proibir a entrada da torcida do Botafogo no Campeón del Siglo não foi do clube, mas do Ministério do Interior. Portanto, o Peñarol não tinha como intervir.
Nesta segunda-feira, a Conmebol exigiu que o Peñarol e o governo uruguaio apresentem, até às 10h desta terça, garantias de segurança para que a torcida do Botafogo possa assistir ao jogo no estádio. Caso contrário, o jogo poderá ocorrer com portões fechados ou em local diferente.