O Peñarol decidiu jogar sem a presença de torcedores visitantes na atual edição da Libertadores, assim como ocorreu na semifinal contra o Botafogo. Essa situação não é nova. Em maio, o clube uruguaio já havia enfrentado o Rosario Central sob circunstâncias semelhantes. Naquele momento, o Ministério do Interior e a Associação Uruguaia de Futebol apoiaram a ideia. No entanto, a Conmebol exigiu a presença da torcida adversária.
Durante o jogo na Argentina, o Peñarol se indignou com a violência no estádio, incluindo um incidente em que um jogador da equipe uruguaia foi atingido por uma pedra. O Ministério do Interior classificou a partida de volta como “de alto risco” e recomendou que não houvesse venda de ingressos para os torcedores do Rosario Central.
A Conmebol interveio e insistiu na liberação da torcida visitante. O Peñarol expressou sua frustração: “A Conmebol não nos ouviu e não avaliou a gravidade do que aconteceu em Rosario. Já houve precedentes de jogos sem público visitante, o que poderia evitar novas tragédias. Agora, no Uruguai, se repete a situação.”
Na semifinal, a história se repete. Contudo, é importante destacar que nem o Botafogo nem sua torcida se envolveram em incidentes graves no Rio de Janeiro. O Ministério do Interior decidiu realizar o jogo no Uruguai sem torcedores visitantes, enquanto a Conmebol busca alternativas, como portões fechados ou mudança de local.